Ir até onde não dá mais pé
Resumen
O texto tem dois movimentos diferentes. No primeiro, o relato autoetnográfico em busca de respostas a partir da leitura da convocatória do dossiê emula alguns pontos que podem ser vistos como anteriores ao próprio questionamento do que vem depois da crítica literária, além de sugerir semelhanças em alguns lamentos possíveis do que se entende como atividade extrativista nos Estudos Literários. Uma vez localizadas essas questões, o texto simula uma tentativa de reunir afetos, leituras e poemas como forma de compreender uma determinada teoria da leitura baseada em Jacques Derrida. O final do texto oferece um resumo que busca entender o futuro da crítica como um futuro de fracasso: se os termos não forem questionados até o fim, de forma radical (como a desconstrução é entendida aqui), a possibilidade do retorno do lamento melancólico é apontada como certa, ou sempre possível. Se ela é valorizada (negativamente ou não), isso depende da leitura.
Abstract
The paper has two different movements. In the first, the autoethnographic account in search of answers from the reading of the dossier's call emulates some points that can be seen as prior to the very questioning formulated of what comes after literary criticism, as well as suggesting similarities in some possible laments from what is understood as extractive activity in Literary Studies. After locating these issues, the text simulates an attempt to bring together affection, readings and poems as a way of understanding a certain theory of reading based on Jacques Derrida. The end of the text offers a summary that seeks to understand the future of criticism as a future of failure: if the terms are not questioned to its very end, in a radical way (as deconstruction is understood here), the possibility of the return of melancholic laments is pointed out as certain, or always possible. The (e)valuation (negative or not) depends on its reading.
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Derechos de autor 2024 Fabio Saldanha
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