De la Universidad Obrera Nacional al modelo estructural educativo universal de formación técnica en la Nueva Argentina.

Resumen

RESUMEN:

La Nueva Argentina fue un intento por parte de Perón y su clase dirigente de pensar la Argentina en términos de planificación estratégica y políticas de Estado a largo plazo desde dimensiones políticas, económicas, culturales, sociales, industriales, educativas, militares y científicas entrando en tensión con el viejo modelo de país heredado de la década infame de concebir a la Argentina como granero del mundo. Estos dos estilos de país en apariencia muy distintos entre sí, pero con una misma matriz antropológica materialista se disputaron el control político tras finalizar la segunda guerra mundial. Si bien el choque ideológico no fueron causante de una guerra civil, sus consecuencias geopolíticas marcaron el rumbo político, económico, cultural y social de la segunda mitad del siglo XX en nuestro país. La Ley 13.229 de creación de la Universidad Obrera Nacional, bajo la concepción peronista de movilización industrial como medio de fortalecimiento de nuestros intereses nacionales destaca la necesidad e importancia como plan estratégico de la Nueva Argentina de la formación universitaria de los obreros-técnicos como medio de desarrollo cultural, industrial y político de la nación fundada en los nuevos derechos sociales peronistas.

En este trabajo intentaremos analizar este conflicto en el ámbito cultural-educativo del sistema universitario argentino de posguerra. Con este objetivo, el trabajo fue dividido en 5 secciones de análisis. En las tres primeras secciones indagaremos sobre los distintos modelos estructurales históricos de Universidad que entraron en pugna en América Latina dentro del contexto de la post guerra. En los dos últimos, razonaremos acerca de los fundamentos peronistas para sacudir los cimientos del modelo reformista y sobre el rol estratégico que tuvo la Universidad Obrera Nacional para evitar la sovietización del movimiento obrero.

PALABRAS CLAVES: Universidad, Peronismo, Reforma, Formación, Obrera, Modelos.

ABSTRACT:

New Argentina was an attempt by Perón and his ruling class to think of Argentina in long-term of strategic planning and state policies from political, economic, cultural, social, industrial, educational, military and scientific dimensions going into tension with the old country model inherited from the infamous decade of conceiving Argentina as the world's barn. These two country styles apparently very different from each other, but with the same materialistic anthropological matrix, disputed the political control after the end of the Second World War. Although the ideological clash was not the cause of a civil war, its geopolitical consequences marked the political, economic, cultural and social course of the second half of the twentieth century in our country. Law 13.229 on the creation of the National Workers' University, under the Peronist conception of industrial mobilization as a means of strengthening our national interests, emphasizes the need and importance as a strategic plan of the New Argentina of the technical training of workers-technicians as a means of Cultural, industrial and political development of the nation founded on the new Peronist social rights.

In this paper we will try to analyze this conflict in the cultural-educational field of the Argentine postwar university system. With this objective, the work was divided into 5 sections of analysis. In the first three sections we will inquire about the different historical structural models of the University that came into conflict in Latin America within the context of the post-war period. In the last two, we will reason about the Peronist foundations to shake the foundations of the reformist model and about the strategic role that the National Workers University had in preventing the Sovietization of the labor movement.

KEYWORDS: University, Peronism, Reform, Training, Workers, Models.

RESUMO

A Nova Argentina foi uma tentativa de Perón e sua classe dominante de pensar na Argentina em termos de planejamento estratégico e políticas estatais de longo prazo das dimensões política, econômica, cultural, social, industrial, educacional, militar e científica. com o modelo do velho país herdado da infame década de conceber a Argentina como o celeiro do mundo. Esses dois estilos de país aparentemente muito diferentes entre si, mas com a mesma matriz antropológica materialista, o controle político foi contestado após o fim da Segunda Guerra Mundial. Embora o choque ideológico não tenha sido a causa de uma guerra civil, suas consequências geopolíticas marcaram o curso político, econômico, cultural e social da segunda metade do século XX em nosso país. A Lei 13.229, sobre a criação da Universidade Nacional dos Trabalhadores, sob a concepção peronista de mobilização industrial como meio de fortalecer nossos interesses nacionais, enfatiza a necessidade e importância, como plano estratégico da Nova Argentina, da formação técnica dos trabalhadores-técnicos como meio de Desenvolvimento cultural, industrial e político da nação fundada nos novos direitos sociais peronistas.

Neste artigo, tentaremos analisar esse conflito no campo cultural-educacional do sistema universitário argentino do pós-guerra. Com este objetivo, o trabalho foi dividido em 5 seções de análise. Nas três primeiras seções, vamos indagar sobre os diferentes modelos estruturais históricos da Universidade que entraram em conflito na América Latina dentro do contexto do pós-guerra. Nos dois últimos, raciocinaremos sobre as fundações peronistas para abalar as bases do modelo reformista e sobre o papel estratégico que a Universidade Nacional dos Trabalhadores teve na prevenção da sovietização do movimento operário.

PALAVRAS-CHAVE: Universidade, Peronismo, Reforma, Capacitação, Trabalhadores, Modelos